A homenagem dos 100 Culturas do mês de julho é para ele:
Mussum teve origem humilde, nasceu no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcelos, subúrbio do Rio de Janeiro. Estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico.
Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba. O grupo teve vários sucessos, as coreografias e roupas coloridas os fizeram muito populares na TV, nos anos 1970, e se apresentaram em diversos países. Foi considerado por muitos o mais engraçado dos Trapalhões.
No programa, popularizou o seu modo particular de falar, acrescentando as terminações "is" ou "évis" a palavras arbitrárias (como forévis, cacíldis, coraçãozis) e pelo seu inseparável "mé" (que era sua gíria para cachaça). Numa época em que ainda não havia o patrulhamento "politicamente correto", Mussum se celebrizou por expressões onde satirizava sua condição de negro, tais como "negão é o teu passádis" e "quero morrer prêtis se eu estiver mentindo", além de recorrentes piadas sobre bebidas alcoólicas.
Nos anos 1970 e 1980, Mussum era um dos poucos artistas negros na TV mais papulares. Tamanha era essa popularidade que havia a expressão prejorativa: "Filho(a) do Mussum". Usada para caçoar crianças negras.
Deixou um legado de 27 filmes com Os Trapalhões, além de mais de vinte anos de participações televisivas. Mussum morreu aos 53 anos, não resistindo a um transplante de coração. A vida pessoal foi agitada com um casamento e deixou quatro filhos de uniões diferentes; Augusto, Paula,Sandro e Antonio Carlos( o Mussunzinho)
Antônio Carlos Bernardes Gomes
*07 de abril de 1941(Rio de Janeiro) +29 de julho de 1994(São Paulo)
"Só no Forévis"